IPEA divulga estudo sobre o Atlas da Violência

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O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgou em 05/06 um estudo sobre a taxa de homicídio no Brasil de 2005 a 2015, chamado de Atlas da Violência. De acordo com o instituto, o número aumentou em 10,6% com 28,9% homicídios a cada 100 mil habitantes.

Esse aumento de pouco mais de 10%  segundo os pesquisadores, é preocupante. Dos 26 Estados do Brasil, mais o Distrito Federal, apenas oito tiveram redução na taxa de homicídios, são eles: Espirito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia e São paulo, este ultimo, a Policia Militar mais efetiva do País com uma redução dos homicídios em 44%.

Por outro lado, a violência mais que dobrou em seis estados, todos das regiões Norte e Nordeste. São eles: Amazonas, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantis. Destes, o pior número foi registrado em Rio Grande do Norte, onde  em 11 anos o aumento foi de 232%, ou seja mais que triplicou. Apesar do RN estar no topo da lista, a cidade mais violenta do País é Altamira, no Pará, com uma taxa de 107 mortos para cada 100 mil habitantes, e a menos violenta é Jaraguá do Sul, em SC, com 3,1 pessoas mortas a cada 100 mil habitantes.

O estudo revelou também que a faixa etária mais vulnerável é de jovens de 15 a 29 anos. Neste período, 318 mil foram mortos. Nas décadas de 1980 e 1990, a faixa era de 18 a 29, ou seja, jovens estão morrendo mais cedo.

Na questão de gênero, os homens jovens são principais vitimas: mais de 92% dos homicídios foram sofridos por essa parcela da população.

O Atlas da Violência destacou ainda que os negros são os que mais sofreram com a violência no Brasil. De 2005 a 2015, enquanto a taxa de homicídios por 100 mil caiu 12,2% entre pessoas não-negras, esse numero  subiu 18,2% entre os negros.

 

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