Banco Central recomenda cuidado com os golpes dos valores a receber

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O Banco Central (BC) está emitindo um alerta e recomendando uma série de medidas para conter a atuação de golpistas, diante do aumento do número de consultas sobre falsas mensagens relativas ao sistema Valores a Receber.

De acordo com a autoridade monetária, os serviços de atendimento ao cidadão têm recebido volume quatro vezes maior que a média de consultas sobre informações inverídicas. Grande parte das falsas mensagens passaram a circular na internet nos últimos dias.

Destacam-se, em meio a essa onda de fraudes, mensagens recebidas pelo WhatsApp para resgate de valores esquecidos no Banco Central imediatamente via PIX. O BC orienta o cidadão a ignorar o conteúdo dessas mensagens e a não clicar em links.

Conforme apurado pelos investigadores, esses links roubam senhas em redes sociais, podendo instalar vírus e programas espiões no celular do usuário. Informações oficiais sobre valores a receber e sobre a consulta ao sistema são divulgadas apenas no site do Banco Central e nas redes oficiais do órgão, jamais por aplicativos de mensagens ou SMS.

O Banco Central salienta ainda que a consulta a valores esquecidos está suspensa desde abril do ano passado. Apesar de as instituições financeiras recomeçarem a enviar dados em janeiro, a reabertura das consultas e dos saques continua sem previsão de retorno. Em dezembro, o BC anunciou que, quando o sistema voltar a funcionar, passará a permitir o saque por herdeiros e representantes legais de falecidos.

A ADEPOM vem alertando constantemente os seus associados sobre as tentativas de golpes via e-mail, ligações telefônicas, mensagens encaminhadas por WhatsApp e até cartas recebidas pelos Correios. No caso dos Policiais Militares da ativa, inativos e pensionistas, os golpistas costumam buscar e fazerem uso de informações sobre processos em andamento para recebimento de precatórios.

Fiquem atentos e, em caso de dúvidas sobre contatos e mensagens recebidos, falem imediatamente com a Secretaria da ADEPOM, em São Paulo, pelo (11) 3322-0333.

Fonte: Agência Brasil