O perfil dos candidatos da PM na política brasileira

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Com a desmoralização da atual política brasileira, grande parte da população se vê obrigada a votar em candidatos que não estiveram nesse meio. Desta feita, ganharam mais espaço no campo político os militares, devido às condutas nacionalistas, de credibilidade, honestidade, comprometimento e disciplina, raros no cenário do país.

Nas eleições de 2018, puxados pelo candidato à presidência, Jair Messias Bolsonaro (PSL-Partido Social Liberal), 66 Policiais Militares pediram afastamento para concorrer a deputados estaduais ou federais até o dia 12 de julho. Destes, 22 se filiaram ao partido de Bolsonaro.
Além destes, existem os policiais aposentados que não estão incluídos.

Além dos 22 PMs filiados ao PSL, outros 25 policiais da reserva também estarão no pleito, conforme informações do próprio partido. Não é só o PSL que conta com policiais que desejam ingressar na política, partidos como PP, MDB e Patriotas também registram adesão destes.

Dos 66 PMs que pediram afastamento, são 54 homens e 12 mulheres. Seus nomes foram publicados no decorrer de julho no Diário Oficial da União. Veja abaixo as patentes dos candidatos abaixo:

– 1 Coronel;

– 2 Tenentes-Coronéis;

– 4 Majores;

– 3 Capitães;

– 4 Subtenentes;

– 10 Primeiros-sargentos;

– 3 Terceiros-sargentos

– 36 Cabos

– 2 Soldados

REPRESENTATIVIDADE

De acordo com o corregedor da PMSP, Cel PM Marcelino Fernandes, o Policial Militar com mais de 10 anos, se não eleito, retorna automaticamente à PM. Com menos de 10 anos, se perder a eleição, será exonerado.

Segundo o Cel PM Fernandes, a representatividade do PM na política é importante e faz bem para a segurança da sociedade. “Vamos imaginar que um representante da saúde seja eleito. Ele vai lutar para melhorar a saúde pública. No caso do policial, vai lutar pela instituição, o que vai acabar refletindo de forma direta na sociedade. ”, afirma.
Fonte: UOL