Comunicação da PM indica equívocos em dados divulgados pela Folha de São Paulo

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Publica em 16/06 na Folha de São Paulo, uma pesquisa do Instituto  Sou da Paz mostrou que 7 em cada 10 policiais mortos em São Paulo estavam fora de serviço. Números estes que a Policia Militar diz carecer de informações.

A PM de São Paulo possui uma Diretoria de Policia Comunitária e Direitos Humanos (DPCDH), a qual fica responsável pela interface com institutos e pesquisadores que desejam contribuir com segurança pública. Enquanto o Instituto Sou da Paz realizada a pesquisa, o Chefe da CPCDH, Coronel Ernesto Puglia Neto, se reuniu inúmeras vezes com o instituto para tratar de assuntos sobre  vitimologia e letacidade policial.

Quando publicada pelo jornal Folha de São Paulo, a PM indica que houve uma limitação das informações, o que pode pode induzir o leitor a tirar informações equivocadas sobre este tema tão delicado.

Segundo a folha de São Paulo, 83% das mortes se dão em via pública, sendo que 49% foram causadas por abordagens a pessoas suspeitas e 34% decorreram de acionamento de terceiros ou do COPOM (Centro de Operações da Policia Militar).

A comunicação da PM argumenta que a decisão de confrontar surge do infrator e não do Policial Militar. O jornal diz também que destes, 71% saíram ilesos e 85%, vivos. Importante lembrar que a cada morte decorrente da ação policial é extremamente apurada, com a finalidade de esclarecer perfeitamente os fatos para que não haja dúvidas.

Outro ponto que a PM argumenta em sua defesa é que faltou método científico na matéria. A folha afirma que, em 2016, 4 infratores foram mortos pela polícia da Inglaterra e 440 pela PM de São Paulo. Porém, o jornal não cita quantos policiais foram mortos na Inglaterra.

A folha divulgou também que 70% dos policias militares mortos estavam de folga, mas esqueceram de dizer que 20,9% morreram em circunstâncias onde houve indícios de premeditação e 11,9% foram baleados na tentativa de impedir crimes contra terceiros no seu horário de folga.

Por fim, a Polícia Militar de são Paulo esclarece que a instituição adota uma formação continuada de todos os policias, inclusive com acompanhamentos rigorosos para todos que se envolvem em ocorrências de confronto tanto de folga quanto de serviço, lamentando que um tema de extrema importância fora tratado pela Folha de São Paulo de forma tão exígua, induzindo o leitor a tirar conclusões precipitadas.

Fonte: www.policiamilitar.sp.gov.br

 

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