2º Simpósio sobre Segurança Pública é realizado na Alesp

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Na última sexta-feira, 25 de agosto, foi realizado na Alesp o 2º Simpósio sobre Segurança Pública, com o objetivo de debater diversos desafios do setor e promover a troca de ideias que propicie Projetos de Lei elaborados para beneficiar os profissionais da área e a sociedade em geral. O evento foi coordenado em parceria pelo deputado Capitão Telhada e o Sgt PM Alexandre Guimarães, especialista nesta temática. O juiz de direito militar Ronaldo João Roth esteve entre os palestrantes.

“Sem segurança Pública não existe sociedade. Ninguém sai para estudar, trabalhar, fazer o seu lazer. Não existe Saúde, Educação, não tem qualidade de vida. Essa é a minha bandeira principal. Criar a Frente Parlamentar e realizar audiências públicas e simpósios como esse são ótimas ferramentas para contribuirmos com a discussão e dar a nossa parcela de contribuição à sociedade”, afirmou o Cap Telhada, conforme boletim da Alesp.

O Sgt PM Alexandre Guimarães lembrou que o Brasil é, hoje, o quarto colocado no mundo em homicídios dolosos, sendo o primeiro país em números absolutos de homicídios, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre drogas e crimes. “Temos uma taxa de resolução de crimes pífia. O Brasil também figura entre os países onde mais se mata policiais no mundo, tendo eu vivido isso na pele”, afirmou.

Questionado sobre os principais desafios da Segurança Pública atualmente, o deputado Telhada apontou a falta de efetivo e de valorização dos profissionais como os principais problemas. “A Segurança Pública tem como maior desafio a questão do efetivo, que diminuiu muito ao longo das últimas décadas. Isso é algo desafiador para o nosso secretário e governador darem uma solução. O segundo ponto é a valorização do homem e da mulher policial. Outros governos valorizaram a questão de equipamento, do marketing que é mostrado para fora da corporação, mas se esqueceram do ser humano, do salário, da saúde física e mental, da valorização, da folga. Isso hoje tem seus reflexos negativos, como os altos índices de depressão e suicídio”, sintetizou.

Fonte: Comunicação Alesp (Fábio Gallacci)
Fotos: Comunicação Alesp (Larissa Navarro)